O trânsito é um complexo
sistema de interação entre pedestres e veículos. Para regulamentá-lo, há regras
que devem ser cumpridas visando à harmonia nessa relação e à prevenção de
acidentes. Cada integrante tem seu espaço, que deve ser respeitado para o bem
de todos.
O Código de Trânsito Brasileiro
foi instituído pela Lei 9.503, de 23 de novembro de 1997, e contém 341 artigos.
Além dessa norma, há 439 resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
editadas ao longo dos 15 anos do CTB.
Conhecer todo esse cabedal de
regras é praticamente impossível até mesmo para os mais experientes, sejam
motoristas, agentes e autoridades de trânsito. Entretanto, para trafegar em paz
e seguir a legislação, não é necessário ser um expert. É preciso, contudo,
manter-se atualizado, reciclar os conhecimentos, ler sobre o assunto, bem como
ter um comportamento prudente de circulação. Principalmente, isso!
Basta uma observação mais
atenta para constatar pedestres cruzarem vias fora da faixa; ciclistas e
motociclistas circularem no centro das pistas; motoristas ignorarem a seta,
falarem ao celular, furarem o sinal vermelho, entre centenas de outras
infrações – muitas graves, outras nem tanto.
Será que seguir o Código de
Trânsito Brasileiro é importante apenas para tirar a carteira de habilitação?
Para muitos, sim. As pessoas menos conscientes parecem não dar valor à
importância das normas de circulação. É evidente que nem o cidadão mais
responsável está isento de cometer infrações de trânsito. Por isso, o ideal é
deixar fora do veículo os problemas, concentrar-se nas suas ações e em todo o
movimento ao seu redor.
Observar o erro alheio também é
uma maneira de se policiar, ou seja, de não praticar a mesma infração. Da mesma
forma, ser paciente e tolerante é fundamental, pois dirigir de cabeça de quente
aumenta o risco de se envolver em confusão e em acidentes.