O dia 1º de janeiro de 2011 entrou para a história política brasileira como a data da transição presidencial mais marcante. Luiz Inácio Lula da Silva, ex-metalúrgico e líder sindical, passou a faixa para Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar o posto máximo da República.
Saiu de cena o presidente mais popular e mais bem aprovado que o país já teve, entrou uma pessoa de fibra, competente, com determinação e amor à Pátria demonstrados desde a resistência nos “anos de chumbo”.
Lula se emocionou e, como sempre, foi até o público que lotou as ruas de Brasília. Seu carisma e autenticidade nunca perderam espaço ao longo dos oitos anos de governo. Falar a “língua” do povo e governar para ele o tornaram uma personalidade que jamais cairá no ostracismo político.
Faço minha a célebre frase dele: “Nunca na história deste país” um presidente se igualou em identificação com o seu povo. Ouso dizer que isso jamais se repetirá no Brasil. E mesmo longe do Palácio do Planalto Lula será sempre referência de comprometimento com o trabalhador, com a distribuição de renda, geração de empregos, diminuição drástica da pobreza... Isso tudo aliado a um desenvolvimento econômico-social e a uma credibilidade internacional nunca conquistados pela nação.
Agora a tarefa de comandar esse avanço cabe a Dilma. Seu trabalho foi fundamental no governo Lula, e 56% dos brasileiros reconheceram isso nas urnas, sendo responsáveis por levar ao cargo mais elevado do país, pela primeira vez, uma mulher. Acredito que, pelo menos, parte dos 44% restantes torcerá pelo êxito de sua administração.
Já os oposicionistas mais ferrenhos e a imprensa golpista, que não aceitam um governo popular, devem manter-se na torcida pelo fracasso. Mas esses não contam, são cartas fora do baralho, a quem resta inventar factoides e gralhar por qualquer coisa.
A Lula, o merecido descanso; a Dilma, o início de um governo histórico e, certamente, repleto de sucesso.
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