Congestionamento na pista, ambulância, rabecão do IML, peritos da Polícia Científica, policiais rodoviários, cadáveres próximos a um veículo destruído. Cena comovente, porém comum nas vias urbanas e rurais brasileiras. No ano passado, cerca de 40 mil brasileiros perderam a vida em acidentes.
As razões são muitas, entretanto, na maioria esmagadora das vezes, resultantes de falha humana: excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, consumo de álcool ou drogas, falta de experiência ou de habilitação...
Imprudência, negligência, imperícia, irresponsabilidade, falta de bom senso, pouco amor à vida, ou falsa sensação de poder. Por que ocorrem tragédias? Seria em virtude de maus comportamentos? Se for, o ser humano é incapaz de refletir e imaginar que ele pode tornar-se uma vítima?
Nos noticiários, principalmente antes de feriados prolongados, entrevistas com policiais e orientações de como proceder durante as viagens e da necessidade de revisar os automóveis. Depois, imagens de desastres e estatísticas de mortos e feridos. É sempre assim. E, infelizmente, sempre será!
A julgar pelas atitudes de motoristas no dia a dia, parece inviável acreditar na diminuição de acidentes fatais, tanto dentro de cidades quanto em rodovias. Com ou sem campanhas de conscientização, enquanto uma pessoa estiver no controle de um veículo, haverá ferimentos, mutilações e mortes no trânsito.
Mas adotar os procedimentos corretos de trafegabilidade pode, certamente, reduzir o número de desastres e suas consequências. Isso depende apenas de nós! Seria esperar muito dos únicos animais considerados racionais?
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