Ao transitar pelas vias públicas é possível observar diversas condutas erradas de motoristas. Veículos que ocupam duas vagas, que dificultam a entrada e a saída de outros automóveis de garagens, ou estacionados em locais reservados para idosos ou deficientes são apenas alguns exemplos de flagrantes cotidianos.
Como pode alguém não respeitar um espaço coletivo, dividido com centenas de pessoas? Puro egoísmo ou barbeiragem mesmo? Um sujeito que para seu carro no espaço de duas vagas é tão estúpido que não se dá conta disso ou simplesmente não se importa com os demais motoristas? Ou é preguiçoso ou barbeiro para não estacionar corretamente?
O leitor já deve ter visto automóveis em cima de calçadas, impedindo ou atrapalhando o deslocamento de pedestres. O que teria pensado o autor dessa infração? Ou não pensara nada? E ao ocupar vagas para deficientes físicos ou idosos, o motorista teria imaginado que esse público não necessitaria daquele espaço?
Esses exemplos de desrespeito mostram falta de sensibilidade, desvio de conduta e arrogância. Pessoas com esse tipo de atitude precisam saber que todas possuem os mesmos direitos, que as vontades delas não se sobrepõem às das demais. Não importa a classe social, a hierarquia no trabalho ou qualquer outro fator.
Os meios de transporte menores têm preferência sobre os maiores; e os pedestres, sobre todos. A convivência harmônica entre eles depende da consciência pessoal e do conteúdo aplicado nos centros de formação de condutores. Cidadania significa ter direitos e deveres, com respeito mútuo entre os indivíduos. E isso deve ser a regra básica no trânsito.
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