segunda-feira, 28 de abril de 2014

Bicicletas elétricas são uma boa opção de transporte


Não é de hoje que o homem utiliza as “magrelas” para sua locomoção. Os primeiros modelos surgiram no início do século 19. Com o tempo, os projetos foram sendo aperfeiçoados e ganharam adeptos no mundo todo. Atualmente, as bicicletas são os meios de transporte mais utilizados no planeta. Algumas cidades, como Amsterdã, na Holanda, são famosas por possuírem um intenso uso de bikes – segundo a prefeitura, são mais de 550 mil.
E não faltam razões para o número de ciclistas ser enorme, afinal as bicicletas têm valor acessível, permitem a realização de exercícios físicos e são uma forma rápida e não poluente de as pessoas se locomoverem. Mas mesmo com os benefícios à saúde e ao meio ambiente, bem como diante de outras vantagens, a utilização delas em massa no dia a dia ainda deixa muito a desejar no Brasil.
E por quê? Bem, alguns dos fatores são a falta de ciclovias ou ciclofaixas, o receio de se transitar em meio aos veículos maiores nas vias públicas, o clima brasileiro, a inexistência de locais apropriados para estacionar as bikes, e até mesmo o comodismo das pessoas. Entretanto, para pelo menos dois desses desmotivadores, há uma boa alternativa: as bicicletas elétricas. Ainda novas no mercado nacional, elas poderiam ser uma saída interessante para quem quer trocar o carro ou o ônibus para deslocar-se durante a semana.
Por combinarem a propulsão mecânica (pedais) com a elétrica, reduzem o esforço físico e, consequentemente, o suor; ou seja, com elas é possível ir ao trabalho, por exemplo, fazendo uma atividade física sem chegar suado. O usuário pode optar pelo deslocamento só por meio do motor, aliando as pedaladas ao funcionamento elétrico, ou apenas pedalando. A saúde e o meio ambiente agradeceriam por seu uso mais constante, principalmente nas cidades que sofrem com poluição e engarrafamentos.
Regulamentadas
Em dezembro de 2013, a Resolução 465 do Contran regulamentou a utilização das bikes elétricas no Brasil. Com isso, elas foram equiparadas às bicicletas tradicionais, dirimindo as dúvidas que existiam para comercialização e uso nas cidades.
 
Segundo o Contran, as “magrelas” motorizadas não necessitam de registro, e o proprietário fica isento do pagamento de tributos e de habilitação. Por outro lado, esses meios de transporte não podem ter potência superior 350 watts nem ultrapassar os 25 km/h. Também não podem ter acelerador, e o motor só deve funcionar quando o condutor pedalar.
 
Para transitar com elas, é obrigatório o uso de capacete de ciclista. Já o veículo precisa apresentar campainha, indicador de velocidade, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, espelhos retrovisores em ambos os lados, e pneus em boas condições.
 
Há no mercado nacional algumas opções, com diferentes tamanhos e modelos. Os valores começam em aproximadamente R$ 2 mil. Se comparados aos das bicicletas não motorizadas mais comuns, os preços são elevados; porém se a comparação for com os demais meios de transporte a motor, as “magrelas” a motor se constituem em alternativas viáveis de deslocamento saudável, limpo e divertido.

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