Apesar de dividir opiniões
entre motoristas, a implantação da Área Calma em um determinado perímetro
urbano da capital paranaense tem um objetivo bem definido: proteger o pedestre
– o sujeito mais frágil no trânsito de qualquer cidade, especialmente das
maiores, onde o tráfego é mais intenso e os acidentes são recorrentes.
Estudos internacionais
comprovam que a chance de ocorrer uma morte por atropelamento a 40 km/h é de
apenas 20%. A 50 km/h, o índice salta para 50%. Já a 60 km/h, chega a 80%. Com
base nesses números e na estatística de acidentes de trânsito entre 2012 e 2014,
o poder público municipal resolveu criar a chamada Área Calma, na qual os
veículos devem trafegar a 40 km/h.
Delimitada pela Rua Inácio
Lustosa, Rua Visconde de Nacar, Rua André de Barros, Rua Mariano Torres, Rua
Luiz Leão e Avenida João Gualberto, a Área Calma está tendo sua sinalização
readequada e ganhando rampas de acessibilidade para aprimorar o deslocamento de
pessoas com mobilidade reduzida. Em relação à fiscalização, é feita por agentes
de trânsito e por radares fixos e móveis.
O perímetro também receberá um
plano de manejo e plantio de árvores, com a finalidade de melhorar a qualidade
do ar na região, que já concentra espaços verdes como as praças Tiradentes, Rui
Barbosa, Osório, Carlos Gomes e Santos Andrade, além do Passeio Público.
Pela Região Central da capital
do estado circulam todos os dias, em média, 700 mil pedestres. É isso mesmo,
somente a quantidade de pessoas a pé é maior que a população inteira de
Londrina, a segunda cidade mais populosa do Paraná, com 548 mil moradores,
segundo o IBGE.
De 2012 a 2014 foram registradas
1.173 ocorrências no centro de Curitiba, com 106 mortes – a maioria por
atropelamento (46) e por colisão de veículos (41). Então, além de dar mais
segurança a pedestres e ciclistas, bem como a motociclistas e condutores de
veículos, o projeto visa a harmonizar a convivência no trânsito.
Todos
são pedestres
É ponto pacífico que, se nem
todos os pedestres são motoristas, todos os motoristas são, em algum momento,
pedestres. Portanto deveriam concordar com a implantação dos 40 km/h. Mas
quando se está atrás do volante, muitos parecem considerar apenas o seu lado.
Alguns argumentam que em um trânsito
intenso, travado em determinados horários, reduzir a velocidade poderia piorar
a situação. Entretanto, como é possível piorar se em alguns trechos a
quantidade de carros impede a circulação acima da velocidade estabelecida na
Área Calma?
A intenção é diminuir o ritmo
de tráfego nos períodos do dia em que ele normalmente flui melhor, pois é quando
os motoristas imprudentes abusam da velocidade.
Curitiba é um dos municípios brasileiros
participantes do Vida no Trânsito, projeto internacional desenvolvido em dez
países e coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização
Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Bloomberg Philanthropies.
A iniciativa, lançada em 2010,
faz parte do movimento Road Safety in 10 Countries (RS 10) e tem a proposta de
reduzir as mortes nas vias públicas em 50% até 2020. Dessa forma, seja onde
for, nada mais justo que, entre outras medidas, reduzir a velocidade de
tráfego.
se é assim por que nao tiram os carros das ruas ? o transito já é uma m.. imagine a 40km/h ? e pedrestes tem faixa de pedestres e sinaleiros que nao acabam mais.. isso é só uma jogada pra tirar $$$$ do povo.
ResponderExcluirA indústria da multa em Curitiba, nunca esteve tão atuante em ganhar dinheiro, essa velocidade de 40 km, especialmente entre as Marechais no centro de Curitiba, é a maior armadilha da cidade, se ficar na zebra é multado, se demorar a atravessar no vermelho é multado, se apressar a atravessar e acaso pisar um pouquinho mais no acelerador e mesmo sendo menos que 48 já é multado. Com isso fica provado é mais dinheiro para eleger políticos vagabundos que só vivem às custas de dinheiro do povo. Uma pouca vergonha.Esse prefeito atual de Curitiba, não votaria nele nem para síndico e prédio ou para engraxate de sapato. O cara é muito ruim....
ResponderExcluir