O cenário automotivo brasileiro começou o ano da mesma
forma que se encerrou em 2015, ou seja, com a liderança da norte-americana
Chevrolet. A marca da gravatinha liderou entre os veículos mais vendidos com o
Onix, que em janeiro teve 12.952 unidades emplacadas. Isso deu a ele 37,01% de
participação entre os hatches
pequenos. Outro dado significativo é que o automóvel fechou o mês em primeiro
lugar de vendas em 19 estados brasileiros.
O domínio da Chevrolet se repete entre os sedãs pequenos.
Em janeiro, o Prisma registrou 5.467 emplacamentos, aparecendo no topo de seu
segmento, com 24,82% do mercado, e em quarto lugar na lista geral dos mais comercializados.
Somados os carros de outras categorias, a montadora vendeu 25.084 unidades e deteve
19,11% do mercado automotivo nacional, fechando o primeiro mês do ano também como
líder.
Ao
longo de 2015, o Onix vendeu 125.931 unidades, sendo o campeão de vendas no
Brasil, e o Prisma ficou em décimo lugar, com 70.336 carros emplacados. Eles são basicamente o mesmo veículo. A maior diferença
está, naturalmente, nas dimensões e na capacidade do porta-malas.
E o
que teria feito os modelos dominarem o ranking
de vendas? Certamente a combinação de vários fatores, entre os quais o design atraente, bom espaço interno, moderna
central multimídia, amplitude de versões e completa lista de equipamentos de
série desde o modelo mais básico.
Outro
diferencial do Onix é ser o veículo com a menor desvalorização no Brasil após o
primeiro ano de uso, tendo recebido em 2015, pela segunda vez consecutiva, o
Prêmio Maior Valor de Revenda, da Agência Autoinforme. O índice de depreciação
do carro ficou em -7,6%. Seu irmão Prisma apareceu em terceiro entre os sedãs
pequenos, com -10,2%.
Mesmo
com a liderança nos dois segmentos, a Chevrolet deve lançar, no segundo
semestre deste ano, a versão reestilizada de ambos. As mudanças devem concentrar-se
no desenho da dianteira, traseira, lanternas e faróis. Será incorporado à linha
o motor de três cilindros 1.0. A modernização tem a proposta de subi-los de
patamar, para a categoria premium.
É
provável que esse facelift provoque
aumento no preço dos veículos e se reflita na colocação deles entre os mais
vendidos, mas se ambos mantiverem os números de venda no patamar dos últimos
meses, pode ser que abram margem suficiente para terminarem o ano como os
campeões de 2016.
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