Ministro deixa presidência hoje, após dois anos de vergonha para o Judiciário brasileiro
A melhor forma de definir a saída de Gilmar Mendes da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) é: já vai tarde! Esse sentimento de alívio se deve ao fim de um dos períodos mais vergonhosos na história da principal instância judiciária do país.
Entre os (des)mandos durante seu governo, dois dos piores foram a clara proteção ao banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha da Polícia Federal, e o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista.
Sua gestão foi marcada ainda pelo estrelismo na mídia, em especial na direitista, dos grandes veículos de comunicação brasileiros que têm aconchego no ninho político tucano. E não poderia ser diferente, afinal o “rei” foi indicado ao STF pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — que também já foi tarde e, espero, para não mais voltar.
Mendes sai do comando do Poder Judiciário, porém permanece ministro do Supremo para continuar defendendo interesses de latifundiários, banqueiros e torturadores da ditadura militar, como bem fez ao determinar a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima, e ao posicionar-se contra a revisão da Lei da Anistia.
Felizmente, este 23 de abril é um dia a ser comemorado para quem acredita que a mais alta corte nacional possa voltar a ser respeitada, agora sob o comando de outro presidente — o juiz Antonio Cezar Peluso.
Para saber mais sobre a era Mendes, leia o excelente texto do jornalista Leandro Fortes, da revista CartaCapital, em www.cartacapital.com.br ou em http://brasiliaeuvi.wordpress.com.
Entre os (des)mandos durante seu governo, dois dos piores foram a clara proteção ao banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha da Polícia Federal, e o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista.
Sua gestão foi marcada ainda pelo estrelismo na mídia, em especial na direitista, dos grandes veículos de comunicação brasileiros que têm aconchego no ninho político tucano. E não poderia ser diferente, afinal o “rei” foi indicado ao STF pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — que também já foi tarde e, espero, para não mais voltar.
Mendes sai do comando do Poder Judiciário, porém permanece ministro do Supremo para continuar defendendo interesses de latifundiários, banqueiros e torturadores da ditadura militar, como bem fez ao determinar a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima, e ao posicionar-se contra a revisão da Lei da Anistia.
Felizmente, este 23 de abril é um dia a ser comemorado para quem acredita que a mais alta corte nacional possa voltar a ser respeitada, agora sob o comando de outro presidente — o juiz Antonio Cezar Peluso.
Para saber mais sobre a era Mendes, leia o excelente texto do jornalista Leandro Fortes, da revista CartaCapital, em www.cartacapital.com.br ou em http://brasiliaeuvi.wordpress.com.
(Texto publicado no site Megafone em 24 de abril de 2010)
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