No jornalismo, o uso de siglas é bastante comum para fazer referência a órgãos públicos e privados, instituições educacionais, entidades assistenciais, e a outras denominações abreviadas. E na hora de grafá-las, muitas vezes surge a dúvida sobre qual a forma correta de fazê-lo — se tudo em caixa-alta ou apenas a primeira letra.
Para explicar esse tema, é muito simples: depende do significado da sigla, pois ela pode ser pura ou impura. E é somente isso, nenhuma outra convenção deve ser seguida, mesmo que alguns manuais de redação orientem, afinal cada veículo de comunicação adota um a se seguir, enquanto a regra gramatical é única.
Eis a explicação:
• Pura: é a sigla grafada toda em caixa-alta, na qual cada letra indica uma palavra. Ex.: UMAMFI (União Municipal das Associações de Moradores de Foz do Iguaçu). Veja que todas as letras são referentes a vocábulos distintos. Isso faz da abreviatura pura, devendo ser escrita em letras maiúsculas, independentemente do tamanho dela.
O mesmo ocorre em: IAP (Instituto Ambiental do Paraná), UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), SEDU (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano), COPE (Comando de Operações Policiais Especiais), FAB (Força Aérea Brasileira), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Enfim, não importa quantas letras tem a abreviatura e se ela pode ser lida ou não. Toda sigla pura é escrita em caixa-alta.
• Impura: nesse caso, mais de uma letra é da mesma palavra, não importando sua posição na abreviatura. Acompanhe: Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), UnB (Universidade de Brasília), Sesc (Serviço Social do Comércio), Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), Inca (Instituto Nacional do Câncer) e Bacen (Banco Central).
Em todos esses exemplos, um termo é representado por mais de uma letra, esteja ele no começo, meio ou fim. Isso torna a sigla impura e faz com que seja grafada apenas com a inicial maiúscula. Não interessa quantas letras formem a abreviatura nem se ela pode ser lida como uma palavra.
Existem algumas que misturam caixa-alta e caixa-baixa, para se diferenciarem de outras já existentes, como CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) e CNP (Conselho Nacional do Petróleo).
É uma prática comum, e que contraria as regras acima, grafar a sigla toda em caixa-alta para dar destaque a ela, como se isso valorizasse mais a instituição.
Outro equívoco visto com certa frequência é o uso de apóstrofo seguido da letra s para indicar o plural de uma sigla. Por exemplo: CPI's. Na realidade isso é um erro. Deve-se apenas acrescentar o s após a sigla pura: CPIs, DSTs, UPPs...
E como visto, não se usa ponto para separar as letras, portanto não grafe: S.O.S, E.U.A, O.A.B...
É isso. Até breve.
Para explicar esse tema, é muito simples: depende do significado da sigla, pois ela pode ser pura ou impura. E é somente isso, nenhuma outra convenção deve ser seguida, mesmo que alguns manuais de redação orientem, afinal cada veículo de comunicação adota um a se seguir, enquanto a regra gramatical é única.
Eis a explicação:
• Pura: é a sigla grafada toda em caixa-alta, na qual cada letra indica uma palavra. Ex.: UMAMFI (União Municipal das Associações de Moradores de Foz do Iguaçu). Veja que todas as letras são referentes a vocábulos distintos. Isso faz da abreviatura pura, devendo ser escrita em letras maiúsculas, independentemente do tamanho dela.
O mesmo ocorre em: IAP (Instituto Ambiental do Paraná), UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), SEDU (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano), COPE (Comando de Operações Policiais Especiais), FAB (Força Aérea Brasileira), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Enfim, não importa quantas letras tem a abreviatura e se ela pode ser lida ou não. Toda sigla pura é escrita em caixa-alta.
• Impura: nesse caso, mais de uma letra é da mesma palavra, não importando sua posição na abreviatura. Acompanhe: Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), UnB (Universidade de Brasília), Sesc (Serviço Social do Comércio), Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), Inca (Instituto Nacional do Câncer) e Bacen (Banco Central).
Em todos esses exemplos, um termo é representado por mais de uma letra, esteja ele no começo, meio ou fim. Isso torna a sigla impura e faz com que seja grafada apenas com a inicial maiúscula. Não interessa quantas letras formem a abreviatura nem se ela pode ser lida como uma palavra.
Existem algumas que misturam caixa-alta e caixa-baixa, para se diferenciarem de outras já existentes, como CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) e CNP (Conselho Nacional do Petróleo).
É uma prática comum, e que contraria as regras acima, grafar a sigla toda em caixa-alta para dar destaque a ela, como se isso valorizasse mais a instituição.
Outro equívoco visto com certa frequência é o uso de apóstrofo seguido da letra s para indicar o plural de uma sigla. Por exemplo: CPI's. Na realidade isso é um erro. Deve-se apenas acrescentar o s após a sigla pura: CPIs, DSTs, UPPs...
E como visto, não se usa ponto para separar as letras, portanto não grafe: S.O.S, E.U.A, O.A.B...
É isso. Até breve.
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