O dia 31 de outubro vai entrar para a história brasileira como a data em que o país elegerá, pela primeira vez, uma mulher para a Presidência da República: Dilma Rousseff. A candidata petista representa a continuidade de uma política social e econômica aprovada pela população nos últimos oito anos. A maior prova disso são os 80% de aprovação do presidente Lula, às vésperas do fim de seu mandato.
Os eleitores confiam no histórico de Dilma e sabem que sua administração seguirá o modelo do atual governo, garantindo, acima de tudo, a inclusão social para os mais pobres, a melhoria de vida à classe média, bem como, por consequência, bons frutos também à elite, representada por grandes empresários. Afinal o desenvolvimento nacional faz todos ganharem, não exclui ninguém.
Mas, além de garantir o prosseguimento das ações que obtiveram sucesso, a candidata tem a missão de corrigir o que não saiu como planejado. O Brasil melhorou com o presidente Lula, isso é inegável — pelo menos para quem quer ver —, entretanto há muito a se fazer. E com Dilma o país irá explorar os recursos do pré-sal, com a certeza de que os lucros serão aplicados na melhoria das condições de vida dos brasileiros — por meio de investimentos em vários setores, não caindo na mão de empresas privadas.
A presidente continuará os programas sociais, tirando outros milhões de pessoas da pobreza, propiciando, assim, o consumo de mais produtos por mais consumidores. Com a desoneração tributária, a exemplo do IPI, bens duráveis também serão adquiridos. Essas medidas já tiveram resultados positivos no atual governo, fomentando a produção industrial e o comércio.
O salário também terá mais poder de compra, com o barateamento de mercadorias, e o trabalhador poderá ter mais tranquilidade para pagar as contas. Até alguns “luxos”, como viajar de avião ou trocar de carro, continuarão acessíveis para mais brasileiros.
Com a nova presidente e sua política, o país manterá a credibilidade internacional, atrairá investidores e mais turistas estrangeiros. O comércio com outras nações continuará em alta, fortalecendo a cada dia a balança comercial. Ah, e o Brasil ainda será credor do Fundo Monetário Internacional (FMI) — condição contrária da que ocupou em governos anteriores, especialmente no tucano.
Ao eleger Dilma no domingo, os eleitores começarão 2011 certos sobre o crescimento do país, sem o temor de vê-lo retroagir nas mãos da corrente neoliberal — a mesma que depredou o patrimônio nacional, não gerou empregos, afugentou investidores internacionais, deixou de lado os mais pobres, priorizou interesses dos ricos.
Por isso vá votar confiante, orgulhoso, pois o Brasil aprendeu a reconhecer quem mente, representa apenas a elite, não respeita planos de governo e compromissos de campanha; aprendeu a dizer não aos tucanos e “demos”!
(Texto publicado no site Megafone em 29 de outubro de 2010)
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