Jornalista faz comentário preconceituoso sem saber que ainda estava no ar
A edição de 31 de dezembro de 2009 do Jornal da Band, apresentada por Boris Casoy, foi marcada por um fato lamentável que revelou o verdadeiro caráter de um jornalista até então considerado sério e coerente em seus comentários. No fim de um dos blocos do telejornal foi exibida uma mensagem em que dois garis desejavam felicidades ao público no ano novo. Durante a vinheta do programa, antes do intervalo comercial, com o áudio ainda no ar, Casoy fez o seguinte comentário: “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades, do alto das suas vassouras. Dois lixeiros... O mais baixo da escala do trabalho”.
Sem dúvidas isso surpreendeu os telespectadores, afinal jamais se poderia esperar algo tão arrogante e preconceituoso de um profissional com a credibilidade de Boris Casoy. Suas palavras revelam o verdadeiro homem por trás das câmeras e exemplificam como acabar com uma (falsa) imagem construída ao longo de sua carreira. Por mais que a retratação tenha ocorrido no dia seguinte, não foi e nunca será suficiente para apagar a imensa bobagem dita em rede nacional.
A gafe mostra como há pessoas desprezíveis, que gostam de humilhar os mais pobres, os menos cultos. De sua bancada, engravatado, todo pomposo, Boris Casoy ofendeu não apenas aqueles dois garis, nem somente uma classe trabalhadora, e sim muitas outras que executam serviços gerais — dignos e imensamente importantes para a sociedade.
Com seu salário milionário, seu status de âncora e, agora, desmascarado perante a nação, aquele jornalista também chocou milhares de pessoas desprovidas de preconceito e arrogância, sensíveis aos problemas sociais brasileiros, que valorizam todo e qualquer ofício e respeitam o próximo, independentemente de sua classe social, nível cultural ou outro fator que diferencie os seres humanos.
O famoso bordão do senhor Boris Casoy (“Isso é uma vergonha”) pode ser usado contra ele próprio e deveria ser “aposentado”, pois depois da demonstração de prepotência e de superioridade, o profissional não tem mais condições morais de aplicá-lo, a não ser para si. Graças à internet, o vídeo está disponível para revelar quem é o verdadeiro Boris Casoy.
Sem dúvidas isso surpreendeu os telespectadores, afinal jamais se poderia esperar algo tão arrogante e preconceituoso de um profissional com a credibilidade de Boris Casoy. Suas palavras revelam o verdadeiro homem por trás das câmeras e exemplificam como acabar com uma (falsa) imagem construída ao longo de sua carreira. Por mais que a retratação tenha ocorrido no dia seguinte, não foi e nunca será suficiente para apagar a imensa bobagem dita em rede nacional.
A gafe mostra como há pessoas desprezíveis, que gostam de humilhar os mais pobres, os menos cultos. De sua bancada, engravatado, todo pomposo, Boris Casoy ofendeu não apenas aqueles dois garis, nem somente uma classe trabalhadora, e sim muitas outras que executam serviços gerais — dignos e imensamente importantes para a sociedade.
Com seu salário milionário, seu status de âncora e, agora, desmascarado perante a nação, aquele jornalista também chocou milhares de pessoas desprovidas de preconceito e arrogância, sensíveis aos problemas sociais brasileiros, que valorizam todo e qualquer ofício e respeitam o próximo, independentemente de sua classe social, nível cultural ou outro fator que diferencie os seres humanos.
O famoso bordão do senhor Boris Casoy (“Isso é uma vergonha”) pode ser usado contra ele próprio e deveria ser “aposentado”, pois depois da demonstração de prepotência e de superioridade, o profissional não tem mais condições morais de aplicá-lo, a não ser para si. Graças à internet, o vídeo está disponível para revelar quem é o verdadeiro Boris Casoy.
(Texto publicado no site Megafone em 1º de janeiro de 2010)
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